Thursday, November 30, 2006

De vitória em vitória...

Menezes diz de Marcelo o que Maomé não disse do toucinho.

Santana diz de Cavaco, Marcelo e Mendes o que Bin Laden não diz de Bush.

Marques impede nomeação de apoiante de Menezes para cargo na câmara de Lisboa.

Deputados do PSD da Assembleia Municipal de Lisboa acusam Paula Teixeira da Cruz de provocar instabilidade na Câmara.

Carmona desfaz coligação com PP por uma questão de distribuição de tachos.

Pedro Duarte diz de Rui Rio que se fosse hoje não seria de apoiar a sua recandidatura à câmara do Porto.

PSD dá tiros no pé ao criticar postura de Cavaco.

Em suma: caminho aberto para mais uns anitos de Sócrates.

Acho muito bem! PSD assim para quê?

Validades

Por quanto tempo são válidos os resultados deste novo referendo?

Wednesday, November 22, 2006

Atoleiro

Ou os EUA assumem de vez a guerra no Iraque enviando tropas em quantidades necessárias, por tempo indeterminado, até o país ter condições mínimas de organização democrática, económica, militar e de segurança, ou sairão sem glória e sem proveito, qual Vietnam.

Neste caso, ainda pior, porque deixarão uma guerra civil entregue às manipulações da Líbia e do Irão, dois abutres à espera do controlo geoestratégico de todo o médio oriente.
Com a vitória dos democratas nas eleições intercalares desconfio que será isso mesmo que vai acontecer.

Será um rude golpe na luta contra o terrorismo, que assim receberá um folêgo inesperado e extremamente perigoso para todo o mundo.
Ah! E para a Europa mais ainda, que continua a recusar-se, com uma cegueira determinada e persistente, a reconhecer que está em guerra e que ela se aproxima cada vez mais das suas portas.

Regabofe

Personalidadezinhas e feitiozinhos entravam a maior câmara do país.

Afinal, Santana Lopes não é preciso para nada.
O PSD consegue, mesmo sem o pai das trapalhadas, criar as suas.

Quer Carmona, que me parece um mono inepto, quer Paula Teixeira da Cruz, que me parece uma regateira voluntariosa e carregada de ambição pessoal, são incapazes de desempenhar, razoavelmente que seja, os cargos que ocupam e para que foram eleitos.

Lamento que o PSD esteja à deriva e entregue a este tipo de bicharada.

Tuesday, November 21, 2006

Fantasia

Frédéric François Chopin (1810-49)
Aconselho a audição extasiante de tudo, mas em particular "Berceuse" por Alexei Lubimov.
Andei cinco dias (cinco!) a ouvir - manhã, tarde e noite!
Só ouvindo.

Friday, November 17, 2006

Medicinas...

A entrevista de Cavaco Silva ontem na Sic Notícias abriu mais uns metros de cova para a oposição ajudando a um enterro definitivo, pelo menos, nos próximos 2 anos.
Curioso como quem era visto como o papão do governo é, por agora, o papão da oposição.
Ou seja, esta entrevista deu mais uma machadada na oposição já de si moribunda.
Compreendo que Cavaco não possa e, sobretudo, não deva, agir de outro modo a bem do país.

Já a entrevista de Santana Lopes ontem na RTP permite antever, para além do definhamento da oposição, a própria morte de um partido (PSD) a quem a democracia portuguesa, quer se goste quer não, muito deve.

Resumindo: um atordoa, o outro promete matar!

Thursday, November 16, 2006

Anedota

Fartei-me de rir no fim de semana passado a ver e a ouvir José Sócrates dizer que ele, o PS actual e o seu governo eram de esquerda...
A chamada esquerda moderna.

Desconfio que, pelo andamento desta "esquerda moderna", ainda deixa de existir o PP, uma vez que fica esvaziado e se identifica plenamente com ela.

Procura-se!

Alvíssaras a quem encontrar um votante convicto no PS, cidadão comum, que defenda fundamentadamente, claro está, que o governo está a aplicar políticas de esquerda e a cumprir o seu programa eleitoral.

Dá-se recompensa. (oferta do livro do Santana Lopes).

Comadres

Rindo e cantando, lá vão o PSD e o PP de embrulhada em embrulhada.
O PS e Sócrates agradecem.

Thursday, November 09, 2006

Falhanço

Falhamos.
Tantas vezes falhamos na vida.
Instala-se, lenta e progressivamente, o descontentamento, a angústia, a frustração.
Falhamos. Falho.
Rasgamos, sem noção de que o fazemos, os pedaços da nossa vida a que nos devíamos ter agarrado, sem prescindir, sem abdicar, sem claudicar.
Compreendemos, cada vez mais tarde, que o sonho bate à porta e nunca, por nada, o devemos deixar sem entrar, sem ser afagado e tornado o centro de nós.
Falhamos. Definhamos.
E pior. Sentimos esse vagaroso amolecimento do espírito, da alma, a cada segundo que passa, como se fosse um sufocante afogamento e nós ali, a sentir cada segundo de asfixia.
Sem saída falhamos o nosso projecto, nós mesmos.
Vamos fechando cada porta com o sentimento de quem olha para trás, com infinita tristeza, pelo vidro traseiro do táxi que nos leva para longe da casa a que sabemos jamais voltar e onde fomos felizes.
Falhamos.
E morremos em vida.
Todos os dias.

Monday, November 06, 2006

Certíssimo!

Excelente post, este do João Miranda! "Consequências da vitória do Partido Democrata".

Friday, November 03, 2006

Cada tiro, cada...

Isto faz lembrar o Dr. Marques Mendes a propósito do discurso de apoio a Alberto João Jardim.

Cada tiro, cada ...primo Zé Carlos!

Gato Fedorento - Primo Zé Carlos