Tuesday, March 27, 2012
Wednesday, June 02, 2010
Friday, November 13, 2009
Quase maternal
O meu permanente e obssessivo som de fundo por estes dias.
Também preciso de ser embalado.
Labels: Admirável
Thursday, November 12, 2009
O Amor é fodido

Uma dor emocional tão intensa que quem vê sente-a fisicamente.
Um poderosíssimo filme sobre o amor e as suas contingências.
Do mais fundo da alma.
É para isso que serve o cinema. Ou não?
Labels: Filmes a sério
Cabalas e cavalos

Este senhor, se ainda lhe sobrasse uma réstia de dignidade, deveria proceder como segue:
1. As minhas conversas com o Dr.? Armando Vara tiveram o seguinte teor: (...), e agradeço que a Procuradoria Geral da República as torne públicas. A Procuradoria tornava as conversas públicas ou não, mas aí já não era da sua responsabilidade.
2. No caso freeport declaro desde já que nada recebi para aprovar ou facilitar a aprovação do outlet de Alcochete em zona protegida. Para tanto, disponibilizo-me, neste preciso momento, para ser ouvido no inquérito que decorre e solicitarei agora mesmo por escrito que o Ministério Público verifique as minhas contas bancárias - todas elas - e respectivos movimentos nos útimos 6 ou 7 anos, bem como ofereço uma relação detalhada de todo o meu património.
Isto era de Homem Honrado.
Não me parece que seja o caso, desgraçadamente, para o País.
Mas, enfim, já me esquecia, tudo isto é uma cabala.
Labels: Honradez
Wednesday, November 11, 2009
Farpas

Ramalho Ortigão e, principalmente, Eça de Queiróz, escreveram em conjunto uma espécie de revista de costumes, política e sociedade, por volta de 1870, que se prolongou nos anos seguintes até, julgo eu, 1882 - embora nos últimos anos apenas com os textos de Ramalho.
Ler "As Farpas", numa edição organizada por Maria Filomena Mónica, tem sido para mim um deleite intelectual sem precedentes próximos.
Trata-se da, penso eu, única vez em Portugal que se escreveu tão elegantemente e, ao mesmo tempo, de forma tão certeira sobre os portugueses.
Escreve ali Eça (no que viria mais tarde a dar o livro "Uma Campanha Alegre") como se visse os portugueses de fora e com uma barrigada de riso.
É certo que aquele distanciamento por vezes irrita, tal o desprezo quase niilista com que nos caracteriza, mas a Eça tudo se perdoa porque, literalmente, nos lambuzamos na prosa e ficamos dependentes dela.
Isto é um clássico e, embora correndo o risco de repisar um lugar comum, deve dizer-se - leiam os clássicos, está lá tudo!
Não temo afirmar que o portugal do século XIX é igualzinho ao do século XXI: a mesma ignorância, o mesmo desnorte, o mesmo desenrascanço, enfim, o mesmo atavismo.
Na politica, os Conselheiros Acácios; no povo, os mesmos analfabetos reverentes ao poder; nos Tribunais e na Lei, a mesma empáfia ingnorante e importância balofa, longe da realidade e do bom senso; na sociedade, a mesma miséria, o mesmo cinismo esperto, a mesma capacidade de espreitar a fraude e a oportunidadezinha ilícita; nas elites, o mesmo gosto grosseiro e diletante dos bacocos e saloios; nas universidades, a mesma presunção bafienta.
O que sobra? Responde Eça - rir e gozar.
Para mim não chega. Fico deprimido. Mas é um começo a caminho de alguma lucidez.
Labels: Ler os clássicos
Friday, November 06, 2009
How I wished...
"Oxford, in those days, was still a city of aquatint. In her spacious and quiet streets men walked and spoke as they had done in Newman's day; her autumnal mists, her grey springtime, and the rare glory of her summer days - such as that day - when the chestnut was in flower and the bells rang out high and clear over her gables and cupolas, exhaled the soft airs of centuries of youth. It was this cloistral hush which gave our laughter its resonance, and carried it still, joyously, over the intervening clamour."
— Evelyn Waugh (Brideshead Revisited)
Labels: Oxford
A democracia, etc...
Tempos difíceis.
Tudo está em aberto em Portugal para se voltar a fazer política.
Governar é outra coisa.
Ando a ler a o 2º volume das memórias políticas de Freitas do Amaral, aliás, já é a segunda vez que as leio. Vai de 1976 a 1982.
Outra coisa a política então: sentido do dever, o país em primeiro lugar.
Era o tempo dos gentlemen a fazerem política.
Isso, definitivamente, acabou.
Despertei para a política nesses tempos.
Como seria bom que voltassem.
Tudo está em aberto em Portugal para se voltar a fazer política.
Governar é outra coisa.
Ando a ler a o 2º volume das memórias políticas de Freitas do Amaral, aliás, já é a segunda vez que as leio. Vai de 1976 a 1982.
Outra coisa a política então: sentido do dever, o país em primeiro lugar.
Era o tempo dos gentlemen a fazerem política.
Isso, definitivamente, acabou.
Despertei para a política nesses tempos.
Como seria bom que voltassem.
Labels: Já não há
Wednesday, March 04, 2009
Voltei, voltei
Passado um ano volto.
Não consegui resistir.
Faz lembrar o "A mim ninguém me cala!"
Por cá vou voltar a desabafar.
Para quem quer que venha a ler, olhem... peço desculpa.
Não consegui resistir.
Faz lembrar o "A mim ninguém me cala!"
Por cá vou voltar a desabafar.
Para quem quer que venha a ler, olhem... peço desculpa.
Wednesday, January 09, 2008
Até Sempre
Mahler: Symphony 5: mvt. 4 (Adagietto)
É, na minha opinião, a mais bela peça de música alguma vez escrita e tocada!
E com ISTO me despeço. Obrigado aos poucos que me foram lendo.
Labels: Acabou
Wednesday, November 28, 2007
Ai que saudades dos 80's...Estou velho, pá.
Come On Home-Everything But The Girl
JOY DIVISON - Love will tear us apart
Swing Out Sister - You on my mind
The smiths _ Heaven Knows I'm Miserable Now
E havia mais, muito mais.
Labels: Já não voltam.
Monday, October 22, 2007
O eixo da questão.
Pacheco Pereira diz sobre o novo tratado europeu o seguinte:
"Este tratado destina-se apenas a encontrar uma solução de poder para que este permaneça do lado do "motor" franco-alemão, impedindo-o de se dissolver no Leste, onde há demasiado americanismo, liberalismo, instabilidade, questões nacionais por resolver e fronteiras muito, muito incómodas, e num Reino Unido com os mesmos pecados, menos a instabilidade e as fronteiras. Claro que isto para nós é "alta política", para nós basta-nos o "de Lisboa" no nome, essa grande vitória nacional."
Pacheco por certo não esquece, porque é um historiador e um conhecedor profundo da europa, que é precisamente para pacificar o dito eixo franco-alemão que a união europeia foi criada e existe.
Tudo o resto gravita em torno disto e é mais ou menos supérfluo... é mais ou menos mercearia. Por mais que se grite ou que se queiram enunciar direitos e preservar culturas.
"Este tratado destina-se apenas a encontrar uma solução de poder para que este permaneça do lado do "motor" franco-alemão, impedindo-o de se dissolver no Leste, onde há demasiado americanismo, liberalismo, instabilidade, questões nacionais por resolver e fronteiras muito, muito incómodas, e num Reino Unido com os mesmos pecados, menos a instabilidade e as fronteiras. Claro que isto para nós é "alta política", para nós basta-nos o "de Lisboa" no nome, essa grande vitória nacional."
Pacheco por certo não esquece, porque é um historiador e um conhecedor profundo da europa, que é precisamente para pacificar o dito eixo franco-alemão que a união europeia foi criada e existe.
Tudo o resto gravita em torno disto e é mais ou menos supérfluo... é mais ou menos mercearia. Por mais que se grite ou que se queiram enunciar direitos e preservar culturas.
Labels: é que é mesmo isso
Wednesday, October 10, 2007
Da série: "este gajo passou-se"!
Led Zeppelin - Whole lotta Love
Já agora, estes também não podiam faltar como referência do ROCK! Do puro. Do bom.
Labels: Oldies 2
Saturday, September 29, 2007
Rir
Já não bastava o partido não ter agenda que foi roubada pelo PS.
Já não bastava os quadros relevantes e com capacidade estarem a tratar da sua vidinha e deixarem o partido entregue a uma matilha esfomeada por tacho, onde a única lei é a da sobrevivência e vale mesmo arrancar olhos.
Já não bastava não terem argumentos.
Já não bastava não terem líder a sério.
Agora vão ser a chacota do resto do país...
Isto é a prova provada que, com as directas, o povo falou, mas que o povo que compõe o PSD (e, já agora, o PS - são ambos partidos de poder) está lá pelas razões que todos sabemos. Não é impunemente que a maior parte desta maralha pertence a estes partidos.
Geralmente são analfabetos funcionais com uma licenciatura tirada pós democratização do ensino, com uma perspectiva de emprego futuro oferecido pelo partido, e que encaram a política como um puro e simples jogo da bola.
Os militantes acabaram por dar o passo final para a mais completa descredibilização do PSD. Dirão: então mas se são militantes do próprio PSD por que raios fazem tal asneira?
Os mecanismos de decisão no interior de um partido são de uma simplicidade extrema, quando a decisão é entregue às almas que mencionei, e baseia-se no seguinte raciocínio: quem me pode dar maiores garantias de emprego político ou benesses de todo o tipo a curto prazo (sim, a curto prazo, porque esta manada não tem um único pensamento que subsista para além de encher a sua barriga o mais rápido possível, saciando a fome de dinheiro e prebendas já)? Quem faz mais barulho do tipo de uma claque da bola? Quem tem mais folclore e espalhafato? Quem fala mais grosso?
Quem marca mais golos ao outro clube/partido?
O país?!... Que país?
Eu seja ceguinho se consigo perceber este partido!
Labels: Ir à bola
Monday, September 17, 2007
Friday, August 17, 2007
Wednesday, August 08, 2007
Idiotas
Quem elogia o que lhe parece bem, vende-se!
Quem critica o que lhe parece mal, é sectário!
Enfim, a acefalia do costume...
Quem critica o que lhe parece mal, é sectário!
Enfim, a acefalia do costume...
Labels: Para alguns o país vive em crise grave desde o 25 de Abril; O que a malta gostava era do gulag.
Friday, July 20, 2007
Tareia
Tareia confrangedora é o que toda a oposição sem excepção está a levar no Parlamento por parte de José Sócrates no debate do estado da Nação.
Mete dó.
O problema é que o governo apresenta factos e melhorias económicas. Não há volta a dar.
São números. São factos.
Mete dó.
O problema é que o governo apresenta factos e melhorias económicas. Não há volta a dar.
São números. São factos.
Labels: Factos